7 de mar. de 2010

Novo site

Estamos migrando para um novo sítio: www.jotanil.com.br

20 de abr. de 2009

O que é isso? Um lápis



Certo dia estava no escritório corrigindo algumas provas e meu pequeno filho Artur chegou de mansinho e curiosamente pergunta:

– Papai, o que é isso? Apontando para uma calculadora.
Pacientemente eu respondo.
– Papai, o que é isso? Dessa vez apontou para uma tesoura que ali se encontrava.
Carinhosamente eu respondo, para satisfazer sua curiosidade.

Mais uma vez ele pergunta. Agora foi a vez do lápis.
Nesse exato momento lembrei-me de uma bela parábola sobre esse simples instrumento de escrita.

Parei o que estava fazendo. Sentei o Artur em meu colo e perguntei se ele conhecia a história do lápis.
Ele inocentemente ficou quieto e continuou a me olhar.
Então, eu lhe contei essa linda história:

Numa pequena oficina, o artesão ao produzir um pequeno bastão cilíndrico de madeira envolvido de grafite, segurou sua obra com uma das mãos e com um olhar de profunda admiração e amor pelo lápis lhe disse:

– Antes que eu te mande ao mundo, você precisa saber de cinco coisas. Lembre-se sempre desses ensinamentos e se tornará o melhor lápis que podes ser.

PRIMEIRO
Serás capaz de fazer grandes coisas, mas apenas se permitires ser seguro pelas mãos de alguém.

SEGUNDO
De tempos em tempos experimentarás cortes doloridos, mas isto é necessário para que te tornes um lápis melhor.

TERCEIRO
Tens a habilidade para corrigir qualquer erro que possas cometer.

QUARTO
O mais importante em ti será sempre o que está dentro.

QUINTO
Tens de continuar escrevendo em qualquer condição. Deves sempre deixar uma marca clara e legível, não importa o quão difícil seja a situação.

Se o lápis pudesse compreender essa dimensão, ele teria prometido lembrar do desejo do seu criador.

Então filho, hoje tu és uma criança, mas tu precisas saber desses cinco preceitos básicos para se tornar uma pessoa mais justa e integra.


1 Tu serás capaz de grandes coisas, mas somente se permitires ser sustentado pelas mãos de Deus, e deixar que outros se aproximem para partilhar dos muitos dons que tens.

2 De tempos em tempos experimentarás sofrimentos profundos, ao enfrentar os vários problemas, mas isto te será necessário para te tornares uma pessoa forte.

3 Serás capaz de corrigir erros que talvez cometas, e mesmo crescer com eles.

4 O mais importante será sempre o que está dentro de ti.

5 Por onde andares tens de deixar tuas marcas. Não importa a situação, deves continuar servindo a Deus em tudo.

Todos nós somos como um lápis. Feito pelo Criador com amor e com um propósito único e especial.

Lembre-as sempre e nunca te esqueças, e te tornarás a melhor pessoa que podes ser.

Quando terminei esse conto o Artur já havia adormecido em meus braços. Coloquei em sua cama e beijei-lhe a testa com o mesmo desejo do artífice criador do lápis.


Uma pequena adaptação da “Parábola do Lápis”


17 de abr. de 2009

Monografia: não tem mistério



Conforme definido pela NBR 14.724, Trabalho acadêmico é o “Documento que representa o resultado de um estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido...”. A monografia é um desses documentos.

Na fase final de qualquer curso é comum o acadêmico elaborar uma monografia como Trabalho de Conclusão de Curso, pensando nisso a Universia Brasil preparou um tutorial intitulado “Como fazer sua monografia” no qual mostra os padrões definidos pela ABNT para trabalhos científicos.

Neste tutorial, o Universia mostra as principais características da estrutura do trabalho de acordo com o que estabelece a ABNT.

Essa é uma ótima dica aos acadêmicos que estão na fase preparatória de elaboração de seus trabalhos. Clique aqui e veja “Como fazer sua monografia”.


16 de abr. de 2009

A lição do fogo



Há certos momentos que o líder não precisa usar as palavras. Gestos, atitudes, fazer-se presente e exemplos são atributos primordiais em qualquer líder. Liderar é fazer com que seus líderados o sigam sem a necessidade da imposição.

Mais um texto de um autor desconhecido que caiu na internet e que nesse momento compartilho com vocês.

“Um membro de um determinado grupo, ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso deixou de participar de suas atividades.

Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria.

O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.

Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando.

O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada.

No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.

Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado.

Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel.

O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto.

Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez.

Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.

Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos.

O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo.

Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.

Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
- Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo. Deus te abençoe!”.


4 de abr. de 2009

Ovo, cenoura ou café?



Esse texto fala sobre as adversidades do nosso dia-a-dia e como nós as enfrentamos. Infelismente desconheço o autor desse belo texto para dar os devidos créditos.

"Uma filha queixou-se ao seu pai sobre a sua vida e de como as coisas estavam difíceis para ela.
Ela não sabia o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar sem ter resultados.
Quando um problema estava a resolver-se… outro aparecia.

O seu pai, chefe de cozinha, levou-a ao seu local de trabalho.
Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas no fogão.
Numa colocou cenouras, noutra ovos e na última colocou pó de café.
Deixou que tudo fervesse sem dizer uma palavra, só olhava e sorria para a sua filha enquanto esperava.

A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria a fazer.
Cerca de vinte minutos depois, ele desligou o fogão.
Retirou os ovos e colocou-os num recipiente.
Pegou nas cenouras e colocou-as num prato, e finalmente pegou no café com uma concha e colocou-o numa tigelinha.

Virou-se para a sua filha, e perguntou:
- Querida, o que estás a ver?
- Ovos, cenouras e café. - foi a sua resposta.
Ele trouxe-a para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.
Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Depois pediu-lhe que pegasse num ovo e o partisse.
Ela obedeceu e, depois de retirar a casca, verificou que o ovo endurecera com a fervura.
Finalmente, ele pediu-lhe que bebesse um pouco de café.
Ela sorriu ao provar o seu aroma delicioso.

Surpreendida e intrigada a filha perguntou:
- O que significa isto, pai?
Ele explicou que cada um deles tinha enfrentado a mesma adversidade: água fervente. Só que… reagiram de maneira diferente.

A cenoura entrou na água: forte, firme e inflexível.
Mas ela amoleceu e tornou-se frágil.
Os ovos entraram na água frágeis e a sua casca fina protegeu o seu líquido interior. Mas depois de terem sido fervidos na água, o seu interior endureceu.
O pó de café, contudo, era incomparável.
Depois de colocado na água fervente, ele mudou a água!

Ele perguntou à sua filha.
- Qual dos três elementos és tu?
Quando a adversidade bate à tua porta, como respondes?
És do tipo cenoura, ovo ou pó de café?

Qual dos três elementos és tu?
És como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidade murcha e torna-se frágil e perde a sua força?
Ou será que és como um ovo, que começa com um coração maleável, com um espírito fluido, mas depois de uma morte, uma separação, uma doença ou uma despedimento, torna-se mais difícil, duro e inflexível?
A casca parece a mesma, mas está mais amargo e obstinado, com o coração e o espírito inflexíveis?
Ou será que és como o pó de café?
O café muda a água fervente, o elemento que lhe causa a dor, quando a água chega ao ponto máximo da sua fervura, ele adquire o máximo do seu sabor e aroma.

Sê como o pó de café, quando as coisas ficam ruins, possas reagir de forma positiva, tornando-te melhor sem te deixares vencer pelas circunstâncias,
e fazendo com que as coisas à tua volta também se tornem melhores!

Que diante da adversidade da vida exista sempre uma luz que ilumine o teu caminho e o de todas as pessoas que te rodeiam.
Para que possas sempre espalhar e irradiar força, otimismo e alegria, para que nunca perca esse cheiro agradável e inigualável que só tu sabes transmitir às outras pessoas. E transformar a adversidade em algo melhor!

Somos nós os responsáveis pelas nossas próprias decisões.
Cabe-nos a nós, somente a nós, decidir se a crise irá ou não afectar o nosso rendimento profissional, os nossos relacionamentos pessoais, a nossa vida.
Ao ouvir outras pessoas a reclamar de uma situação oferece uma palavra positiva.
Mas precisas acreditar nisso.
Confiar que tens capacidade suficiente para superar este desafio.

Espero que, nestas semanas que se seguem, quando te convidarem para tomar um café, possas repassar essa história.
Uma vida não tem importância se não for capaz de imputar positivamente a outras vidas.

O que és tu: cenoura, ovo ou café?
Vamos procurar ser CAFÉ, usando as adversidades para modificar o sabor da vida, com um aroma sempre especial!"


26 de mar. de 2009

Coisas estranhas



A demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol tem dominado a mídia nos últimos dias e é justamente para entender melhor o que está nas entrelinhas desse importante tema que publico esse post abordando sobre índios, ONGs, nióbio, cassiterita, soberania nacional e coisa estranhas. Muito estranhas por sinal.

Não consegui identificar o autor da formatação do texto, mas os fatos são conhecidos do público em geral, e se não o são, aqui vai a minha contribuição.

Não é estranho que quase todos os 15.000 índios de Roraima tenham sido deslocados e ajuntados pelas ONGs internacionais justamente sobre as maiores jazidas mundiais de nióbio, urânio e ouro existentes ali? (Raposa-Serra do Sol).

Não é estranho que os quatro povos indígenas, que historicamente nunca se deram bem ou conviveram, foram juntados quase que na marra, justamente sobre uma área (Surumu) em que existe uma enorme jazida de estanho (cassiterita), metal estratégico para a Ingla-terra; e mais estranho ainda, que nessa área está a ONG inglesa Surviving do Príncipe Phillip, o marido da Rainha Elizabeth II? Com fins de salvar a Floresta?

Não é estranho que após esses ajuntamentos, em 2004 o governo Lula foi o único que assinou da América do Sul, o tratado na ONU que aceita que povos indígenas declarem-se nações independentes, desde que tenham apoio internacional? Só o Brasil o assinou.

Não é estranho que o então Ministro da Justiça Nelson Jobim, numa ação inusitada, anu-lou de uma só vez todas as ações jurídicas impetradas pelos Roraimenses contra a de-marcação da imensa reserva Raposa-Serra do Sol, sem questionar os méritos, para que Lula pudesse decretá-la em 2005?

Não é estranho que as ONGs estrangeiras dali, tenham enviado índios brasileiros a seus países para cursarem universidades na França, Suíça e Inglaterra, em cursos de Adminis-tração Pública, Direito e Relações Internacionais, e apresentá-los regularmente em pro-gramas de TV europeus, no qual simplesmente difamam o Estado brasileiro e nosso po-vo?

(EuroVision TV em 23/06/2004; CNN Espanhol em 12/02/2005; Deutsch Welle em 21/03/2006).

Vejam que fato estranho: O Jornal Folha de São Paulo, no dia 05 de novembro de 2002, noticiou que: Lula passou o final de semana em Araxá, na casa da CBMM do Grupo Mo-reira Salles e da Multinacional Molycorp, a Companhia que exporta 95% do Nióbio que retira de MG e é a maior exploradora do metal do mundo?. Foi recebido com honras e tratamento VIP.

Por meio de uma ONG, a empresa financiou projetos do Instituto Cidadania, presidido por Lula, inclusive o Fome Zero, que integra o programa de governo do presidente.

E mais estranho ainda, Marcos Valério declarou na CPI dos Correios: "O Banco Rural foi noticiar ao Ministro José Dirceu que iria explorar, que estaria tentando explorar uma mina de nióbio lá no Amazonas e ainda - O grosso do dinheiro vem do Nióbio?.

A CPI comeu bola, e não investigou essa "derrapada" de Marcos Valério na época, e que ficou registrada nos anais da CPI! Segundo relatos de presentes, nesse momento Delúbio passou mal e teria pedido para se retirar até a enfermaria.
Acho que não está tão estranho agora...
E o cúmulo do estranho: Por solicitação das ONGs estrangeiras em Roraima, Lula não preservou nossa faixa de fronteira soberana, alegando que existiam também índios do outro lado da Venezuela.

Só que é fato confirmado pelo Ministério das Minas e Energia, que as jazidas de Nióbio continuam de forma contínua sob a mesma fronteira, e sob o mesmo território vizinho da Venezuela. Hugo Chavez também está adorando!

Alguém ainda acha algo estranho?


13 de mar. de 2009

LITERATURA DE CORDEL



A literatura de cordel é um tipo de poesia popular impressa em folhetos de papel rústico, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis (daí a origem do nome), muito comum no Nordeste do Brasil. São escritos em forma rimada. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.

A literatura de cordel continua a ser uma das formas mais inteligentes de expressão. Muitas vezes trata de temas polêmicos.

Nesse caso trata-se de um assunto atualíssimo e muito pertinente: o caso da excomunhão dos médicos e envolvidos no aborto de gêmeos, feito legalmente em uma menina de 9 anos , vítima de estupro, anunciada pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho.

O cordelista é o Miguezim de Princesa, um paraibano radicado em Brasília e delegado de polícia. O título “A EXCOMUNHÃO DA VÍTIMA”. E quem me enviou a poesia: Andrea Brito (meus agradescimentos).

Sem entrar no mérito da excomunhão ou do aborto, vamos à poesia:



A EXCOMUNHÃO DA VÍTIMA
Miguezim de Princesa

I
Peço à musa do improviso
Que me dê inspiração,
Ciência e sabedoria,
Inteligência e razão,
Peço que Deus que me proteja
Para falar de uma igreja
Que comete aberração.

II
Pelas fogueiras que arderam
No tempo da Inquisição,
Pelas mulheres queimadas
Sem apelo ou compaixão,
Pensava que o Vaticano
Tinha mudado de plano,
Abolido a excomunhão.

III
Mas o bispo Dom José,
Um homem conservador,
Tratou com impiedade
A vítima de um estuprador,
Massacrada e abusada,
Sofrida e violentada,
Sem futuro e sem amor.

IV
Depois que houve o estupro,
A menina engravidou.
Ela só tem nove anos,
A Justiça autorizou
Que a criança abortasse
Antes que a vida brotasse
Um fruto do desamor.

V
O aborto, já previsto
Na nossa legislação,
Teve o apoio declarado
Do ministro Temporão,
Que é médico bom e zeloso,
E mostrou ser corajoso
Ao enfrentar a questão.

VI
Além de excomungar
O ministro Temporão,
Dom José excomungou
Da menina, sem razão,
A mãe, a vó e a tia
E se brincar puniria
Até a quarta geração.

VII
É esquisito que a igreja,
Que tanto prega o perdão,
Resolva excomungar médicos
Que cumpriram sua missão
E num beco sem saída
Livraram uma pobre vida
Do fel da desilusão.

VIII
Mas o mundo está virado
E cheio de desatinos:
Missa virou presepada,
Tem dança até do pepino,
Padre que usa bermuda,
Deixando mulher buchuda
E bolindo com os meninos.

IX
Milhões morrendo de Aids:
É grande a devastação,
Mas a igreja acha bom
Furunfar sem proteção
E o padre prega na missa
Que camisinha na lingüiça
É uma coisa do Cão.

X
E esta quem me contou
Foi Lima do Camarão:
Dom José excomungou
A equipe de plantão,
A família da menina
E o ministro Temporão,
Mas para o estuprador,
Que por certo perdoou,
O arcebispo reservou
A vaga de sacristão.


Comentários e sugestões

Que tipo de comentário você gostaria de enviar?

Reclamação Problema Sugestão Elogio

Digite seus comentários no espaço abaixo:

Informe como entrar em contato com você:

Nome
Email

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Google